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Como ter uma relação saudável com o dinheiro

02 MAI 2016
02 de Maio de 2016

O consumidor brasileiro não controla o quanto gasta, não sabe quanto paga de juros, não se planeja para imprevistos, desconhece o valor de seus rendimentos mensais e ainda assume não ser uma pessoa organizada financeiramente. É o que mostra pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Especialistas recomendam atitudes práticas para organizar as contas e não passar aperto financeiro.

O educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, diz que tem que ter disciplina para fazer o controle das finanças com regularidade, de forma habitual. Ressalta que também é importante escolher a forma mais confortável de anotar. Pode ser num caderninho, numa planilha, aplicativo ou qualquer outra em que a pessoa se sinta bem. Tem que saber o quanto ganha e os gastos que tem. “A maioria não tem nem esse controle básico”, comenta, considerando que esse é um dos sintomas do uso errado do cartão de crédito ou do limite do cheque especial”

Saudável

O economista Allisson Martins diz que muitas pessoas confundem a educação financeira com o simples ato de poupar, o que não reflete a realidade plena. “A educação financeira está em um contexto mais amplo, pois além do aspecto de poupança, contempla uma relação saudável com o dinheiro, mediante o uso inteligente, de maneira a elevar o bem estar, como também prover as condições necessárias para realizar sonhos”.

Entre as práticas recomendadas para uma relação saudável com o dinheiro e para ter condições de realizar sonhos, o especialista cita a iniciativa de conversar com os familiares sobre a necessidade de possuir orçamento. “O convívio familiar será mais harmonioso depois que todos comprarem a ideia do equilíbrio nas finanças”, afirma.

Allisson destaca que além de se buscar o equilíbrio financeiro, por meio da prática de um consumo consciente, reduzindo o desperdício e o consumismo desenfreado, bem como elevar a renda monetária (salários, lucros, juros, dividendos, etc.) em sua atividade profissional, uma dica valiosa é elevar também a renda emocional. “Mediante a prática de atividades culturais, esportivas, hobbies, etc., que tenham uma relação positiva de custo-benefício, e que proporcionem o aumento da sua felicidade”, avalia.

Consumo consciente

O mestre em economia Ricardo Coimbra afirma que educação financeira é pensar e agir de forma consciente em relação ao consumo. “É buscar suprir desejos dentro de uma realidade financeira. Construir hábitos de consumo em função de objetivos e metas”, completa, salientando que o planejamento financeiro orienta os passos a tomar a cada momento.

 Coimbra defende planejar os objetivos da vida, a curto, médio e longo prazo. “E em função deles traçar o fluxo de como atingir esses objetivos e que atitudes tomar para conseguir alcançá-los”.

Para o consultor financeiro Samuel Magalhães, o primeiro passo para organizar a vida financeira é estimar os gastos do mês. Em segundo lugar, anotar as despesas e separar por grupos: alimentação, transporte, lazer etc. O terceiro passo é analisar o orçamento mensal para descobrir para onde os recursos familiares estão indo. Para finalizar: corrigir as falhas, eliminando os desperdícios.

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